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Redução de gastos: Como isso afeta o setor de Recursos Humanos?

O Brasil está vivendo um momento delicado na economia. A estimativa do Banco Central é de que o PIB sofrerá um encolhimento de 3,83% até o final de 2016. Diante disso, muitas empresas estão trabalhando com redução de gastos (*) para se manterem competitivas e rentáveis.

O problema é que quando os cortes não são bem planejados, podem se voltar contra o negócio. E, muitas vezes, áreas como a de recursos humanos podem sofrer impactos significativos.

É sobre isso que conversaremos neste artigo. Você verá como a redução de gastos de uma empresa pode impactar a condução de projetos, a manutenção da qualidade, a produtividade e até o clima organizacional. Também terá dicas para evitar que os cortes nos gastos sejam um martírio para o RH. Acompanhe!

(*) A palavra gastos pode tanto se referir a custos, como despesas ou mesmo investimentos. Confira o que será abordado nesse post:

Redução de gastos e seus impactos na área de recursos humanos

Quando a redução de gastos chega ao departamento de recursos humanos, todo cuidado é pouco. E não estamos falando apenas na demissão de funcionários, mas também em outros aspectos como o treinamento dos profissionais, os cortes de benefícios e a paralisação de projetos importantes para a empresa no que diz respeito às equipes.

Se considerarmos que nos últimos 10 anos o RH tem assumido um papel cada vez mais estratégico, reduzir gastos pode significar paralisar ou mesmo recuar em estratégias importantes como a retenção de talentos, desenvolvimento de líderes e de equipes por exemplo.

Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa conduzida pela Catho, 22,6% dos profissionais brasileiros preferem buscar outro emprego do que negociar um reajuste de salário com seus atuais empregadores. Como geralmente as negociações de cargos e salários são congeladas em períodos de crise, manter bons profissionais no quadro da empresa pode se tornar um desafio ainda maior para os gestores de RH.

Em contrapartida, como a oferta de empregos está caindo gradativamente, os melhores profissionais tendem a ficar onde se sentem mais estabilizados, o que dificulta as contratações para cargos estratégicos como executivos de alta hierarquia e vendedores, por exemplo — um levantamento do jornal Valor Econômico constatou uma queda na taxa de rotatividade de mão de obra no país de 52,5% em 2014 para 42,9% em 2015.

Redução de gastos e impactos na produtividade e qualidade

O RH também é muito cobrado quanto à produtividade dos profissionais das empresas. Cabe a este departamento trabalhar a capacitação, o bem-estar e o clima organizacional para que as pessoas trabalhem mais e melhor.

Num momento de crise, a produtividade precisa ser potencializada. Mas, como fazer isso se os cortes de gastos chegam até à gestão de pessoas? Eis o desafio.

É preciso, portanto, lembrar que a baixa produtividade está geralmente de mãos dadas com a queda de qualidade nos serviços e produtos, o que pode ser percebido pelos clientes. E os consumidores agora estão cada vez mais bem informados e sendo assediados por uma concorrência que tende a ficar cada vez mais acirrada.

É sempre bom lembrar que o Brasil é um dos países com menor produtividade no ambiente corporativo. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, estamos na 75º colocação num ranking de produtividade e competitividade, atrás até mesmo de nações como Uruguai, Chile e Peru.

A redução de gastos, quando bem planejada, pode fazer a diferença

Assim, mesmo que a redução de gastos seja inevitável, é preciso trabalhar para que ela não se torne danosa ao negócio. Na área de recursos humanos não podia ser diferente, é preciso planejar e montar uma estratégia de corte de gastos.

Veja, a seguir, algumas medidas de redução de gastos que podem ser tomadas a partir de um bom planejamento:

a)   Redução de gastos

O RH pode contribuir para que a empresa diminua o consumo de diversos gastos como energia elétrica, papelaria, água, desperdícios diversos entre outros. É possível, por exemplo, criar uma campanha de conscientização para que os colaboradores se engajem e tenham motivação para ajudar nesta empreitada.

A melhor forma de fazer isso é evitar a imposição, mas sim sensibilizar e convidar a todos a diminuir a utilização de papel, desligar aparelhos ao final do dia, entre outras ações. Sempre mostrando o quanto essas atitudes podem ser benéficas para todos.

b)   Melhor exploração da tecnologia

Para evitar tantos deslocamentos entre unidades de negócios e até visitas a clientes, é recomendável utilizar a tecnologia. Fazer reuniões via Skype ou Hangout, por exemplo, pode significar menos gastos com viagens e hospedagens.

Trabalhar a melhoria na colaboração via ferramentas tecnológicas, assim como, evitar a impressão constante de documentos. Da mesma forma, trabalhar a automatização de processos, com softwares de gestão, pode evitar erros e retrabalhos e acelerar a produtividade.

c)   Diminuição de horas extras

Com a ajuda das lideranças de equipes, trabalhar a redução de horas extras também pode ajudar. Logicamente, é preciso avaliar o quanto isso pode impactar na produtividade e na condução dos projetos.

O ideal é estabelecer uma meta de diminuição de horas extras em cada equipe e ajudar os líderes a encontrarem alternativas que impactem o menos possível suas entregas.

d)   Treinamentos in company

Uma excelente alternativa para não cortar drasticamente os projetos de capacitação das equipes é contratar treinamentos in company. Além de custar muito menos do que enviar os colaboradores para cursos fora da empresa, treinamentos in company podem ser customizados especificamente para as necessidades do negócio.

E também é possível capacitar um número grande de colaboradores por um custo menor do que enviar grupos separadamente a escolas diferentes.

e)   Melhorias na gestão do tempo

Uma estratégia de redução de gastos também pode ser utilizada pela área de recursos humanos como oportunidade para fazer melhorias no gerenciamento do tempo. Com a melhoria na coordenação e acompanhamento de tarefas, os líderes podem conseguir que as pessoas se dispersem menos, tenham mais foco e realizem suas atividades em tempo hábil, sem postergações e atrasos. Isso irá se refletir em mais produtividade e mais rentabilidade na empresa como um todo.

O papel do gestor de recursos humanos na redução de gastos

Por fim, é importante lembrar do papel fundamental do gestor de RH na defesa de uma estratégia de redução de gastos que não impacte negativamente na gestão de pessoas. Justamente em momentos de crise e cobrança que uma postura mais analítica e mais consultiva pode fazer toda a diferença.

Robert Kaplan, um dos autores da filosofia Balanced Scorecard afirma que empresas que deixam de investir em treinamentos hipotecam a empresa com riscos para o futuro. Se gastos do RH em especial com treinamentos de pessoal custa para a empresa, imaginem o custo da ignorância.

Cabe ao gestor de RH, com sua sensibilidade, mostrar à direção da empresa os pontos delicados que cortes nos gastos podem influir e, de maneira muito pragmática, oferecer alternativas e soluções. O poder de negociação e comunicação é sempre posto à prova nestes momentos.

Como você tem lidado com os impactos da redução de gastos no RH? Gostou das nossas dicas? Deixe seu comentário!

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